quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Pensamento divulgado em 1931 por Adrian Rogers

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para
sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931

Quando um macho não aguenta mais!



Quando um macho não aguenta mais!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Curta e actual






A avó diz para a neta:

- Eu, com a tua idade já trabalhava.

A neta responde:

- E eu, com a tua idade ainda vou estar a trabalhar...


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O Homem das Castanhas...




O HOMEM DAS CASTANHAS


Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono,à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.

É um cartucho pardo a sua vida,
e, se não mata a fome, mata o frio.
Um carro que se empurra,
um chapéu esburacado,
no peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da tarde.
Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
e à noite vai dormir com a tristeza.

Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.

A mágoa que transporta a miséria ambulante,
passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante;
é como se empurrasse o nevoeiro.
Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
ardem no fogareiro dores tamanhas.

Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.


Ary dos Santos




Carreira...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ESTOU PENSANDO EM TI - Duo Ouro Negro



Deixo este video pela saudade
que esta canção do Ouro Negro me traz...
pelo tempo...pela memória...
pela terra amada...
pelo amor da minha alma!!!!


Maria Sardenta - Carlos Ramos




Este fado, na voz única de Carlos Ramos,
foi-me dedicado, um dia já longínquo na juventude...
por alguém que, infelizmente, já partiu
e que recordo com saudade!!!
Com ternura lembro essa menina sardenta
que eu era então...
e uma lágrima incontida desliza...



Você e eu/O-mais-que-perfeito/Como dizia o poeta - Maria Bethânia

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Solidão - Chico Buarque





Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma....


Francisco Buarque de Holanda

domingo, 7 de novembro de 2010

Mix La Clase Tropical D.J. (Bésame Abrázame)




"Espero les guste este tema, Saludos............

Pedro Arroyo
Nació el 7 de Noviembre de 1957 en Mayaguez, Puerto Rico. Ya a la temprana edad de seis años comenzó a manifestar su afición por el canto, repitiendo las canciones que escuchaba en la radio. A los ocho años comenzó a tomar clases de guitarra en el Colegio Sagrado Corazón de Guaynabo, donde cursaba sus estudios de educación primaria. A los tres meses de haber iniciado dichos estudios Pedro ya estaba acompañándose con dicho instrumento en la interpretación de sus canciones.

En 1975 empezó sus incursiones dentro del género
musical de la salsa y del jazz latino. En dichas actividades organizó y dirigió a dos conjuntos llamados "Taller Musical Guakia" (Palabra que para los indios tainos significa "nosotros), y el "Grupo Tanama" (Nombre autóctono de una mariposa en extinción, en el languaje taino).

En 1977, cuando todavía cursaba sus estudios universitarios, participó en el "Tercer Festival de la Voz", del Colegio Ragional de Bayamón, consiguiendo el primer lugar mediante su interpretación de "Vivir", grabado anteriormente por el ya fallecido cantante español Nino Bravo.
Al final de su interpretación obtuvo un "standing ovation".

Ya en el año 1981 decidió formar su orquesta propia, que se llamó "La Nueva". Fue con ella que grabó su primer LP, del cual destacaron los temas de su propia inspiración "Embrujado con Puerto Rico" y "Lo que me gusta". Este mismo año formó parte integrante del elenco de la novela "Rojo Verano" que fue transmitida por el Canal 2 de la televisión puertorriqueña.

En 1982 su vida tomó un giro de importancia al firmar como artista exclusivo con el Sello Caytronics. Fue con esta Empresa que grabó acompañado por su orquesta su segundo LP con el nombre de "Estoy arrollando".

En 1983 fue nominado al Premio Diplo como "Orquesta del Año".

En 1984 participó en un proyecto conjunto de Venezuela y Puerto Rico llamado "La Máquina de los 80", donde compartió honores con grandes salseros como "Tito Gómez", "Ray Barreto y su Orquesta" y "Junior González" (Orquesta Harlow).

Varios temas de su inspiración han sido grabados por orquestas y cantantes de gran renombre como son Nino Segarra, La Orquesta Mulenze, Willie Rosario, Bobby Valentín, Andy Montañez, Frankie Ruiz, Willie Berrios, Conjunto Chaney, Lunna y algunos otros.

En 1991 fue nominado y premiado como "Compositor del Año" en los Premios Paoli de San Juan de Puerto Rico."


Eisenhower Fala, 1957/11/07

Recovering 1st Space Missile, Ike Reports 1957/11/7

NIGHTBEAT with JOHN WINGATE November 7th 1957 DUMOUNT TV SHOW on DVDS at TVDAYS.com

A cadela Laika



A história de Laika

Astronomia no Zênite, http://www.zenite.nu/06/laika.php

"O que chamamos de Era Espacial começou no dia 4 de outubro de 1957, com o lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik 1. Porém, uma das histórias mais emocionantes da corrida espacial aconteceu poucas semanas depois, com o Sputnik 2 e sua pequena e involuntária passageira...

Laika e os cosmonautas

Álbum de fotos

Animais no espaço

Curiosidades/Multimídia

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A intemporalidade de Guerra Junqueiro




"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,

fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora,

aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias,

sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice,

pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;

um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai;

um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom,

e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que

um lampejo misterioso da alma nacional,

reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.


Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula,

não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha,

sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima,

descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas,

capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação,

da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam,

entre a indiferença geral, escândalos monstruosos,

absolutamente inverosímeis no Limoeiro.


Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo;

este criado de quarto do moderador; e este, finalmente,

tornado absoluto pela abdicação unânime do País.


A justiça ao arbítrio da Política,

torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.


Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,

incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos,

iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero,

e não se malgando e fundindo, apesar disso,

pela razão que alguém deu no parlamento,

de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."



Guerra Junqueiro, 1896.




domingo, 31 de outubro de 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

Gato com medo de rato, entre outras coisas...

A FÚRIA DO MAR

Isabelle - Charles Aznavour

Há sempre um tempo...

Malaguena - Placido Domingo

O sole mio - The Three Tenors

Besame Mucho - Cesaria Evora

París - "La Boheme" - Charles Aznavour

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Amor Rabiscos e Outras Coisas



DESCRIÇÃO A incessante procura de um amor, um tanto ou quanto utópico, do tornar algo a dois num só, através de pequenas formas de busca, de espera e descoberta. Fala-nos através de amor, rabiscos e outras coisas mais, numa tentativa de surpreender e fazer sonhar o espectador, e de o fazer ver o amor de uma outra forma. Pois nada melhor que um sonho a dois, em cada um de nós
Curta-metragem de Hugo Ferreira.

How can I go on _ Freddie Mercury & Montserrat Caballé

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Gota d' água




Pode uma gota
ser orvalho, ser água...
ser chuva, ser rio
e inundar um oceano?
Então... talvez uma lágrima
não seja a mágoa...
mas o húmido vazio
feito mar por engano!